A Cruz Vermelha venezuelana prestou assistência “sanitária” aos cinco líderes da oposição que se refugiaram na embaixada argentina em Caracas e que denunciaram um “cerco” das autoridades nos últimos meses, informou a organização neste sábado (12).
Os líderes se refugiaram na legação diplomática em 20 de março de 2024 diante de uma escalada de prisões antes das eleições de 28 de julho, nas quais as autoridades eleitorais declararam o presidente Nicolás Maduro vencedor para um terceiro mandato em meio a alegações de fraude.
Os solicitantes de asilo, aliados da líder da oposição María Corina Machado, estão aguardando salvo-conduto para deixar o país.
“Hoje prestamos assistência médica aos cidadãos que estão na residência da Embaixada da República Argentina em Caracas”, disse a Cruz Vermelha em um comunicado nas redes sociais.
A assistência teve “a aceitação das partes envolvidas”.
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