Haddad cita compromisso com ajuste fiscal ao FMI

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou nesta quinta-feira (24), o compromisso do governo com um ajuste fiscal de qualidade em posicionamento enviado ao comitê do Fundo Monetário Internacional (FMI). No documento, ele ressaltou que o novo arcabouço fiscal implementado tem proporcionado benefícios ao Brasil, permitindo a alocação de recursos em áreas sociais prioritárias e assegurando a sustentabilidade da dívida no longo prazo. Haddad também mencionou que o governo estabeleceu metas específicas para os gastos sociais, além de uma nova regra que visa garantir a sustentabilidade fiscal. Ele destacou a importância de alinhar os aumentos do salário mínimo com o novo arcabouço, além de implementar medidas que aumentem a progressividade das receitas e eliminem subsídios considerados ineficientes.

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Entretanto, o FMI fez uma projeção preocupante, indicando que a relação da dívida pública com o PIB do Brasil deve subir de 87,3% em 2024 para 92% em 2025. Essa previsão sugere um agravamento da situação fiscal durante a gestão de Lula. No mercado financeiro, a confiança no futuro do arcabouço fiscal é baixa, especialmente após o governo reconhecer a possibilidade de um colapso nas contas públicas em 2027, em razão do impacto dos precatórios. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, também se manifestou sobre a situação fiscal, afirmando que a próxima equipe governamental terá a responsabilidade de aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que vise a redução dos gastos públicos. Ela alertou que ajustes menores são imprescindíveis para evitar desequilíbrios nas contas e justificou o adiamento de cortes orçamentários pela falta de apoio do Congresso, especialmente em um ano eleitoral.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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