Fernando Collor pede prisão domiciliar ao STF por ter Parkinson e transtorno afetivo bipolar

Fernando Collor de Mello solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a possibilidade de cumprir sua pena em prisão domiciliar, citando problemas de saúde significativos, como doença de Parkinson, apneia do sono severa e transtorno afetivo bipolar. O ex-presidente foi detido na madrugada de sexta-feira, 25 de abril, em Maceió, Alagoas, em cumprimento a um mandado emitido pelo ministro Alexandre de Moraes.

A prisão de Collor, de 75 anos, ocorreu na Superintendência da Polícia Federal, onde ele permanece sob custódia. O ex-presidente estava em liberdade enquanto aguardava a análise de seus recursos, mas a negativa do último pedido resultou na execução da pena. A condenação de Collor está relacionada a irregularidades em contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia, onde ele teria recebido R$ 20 milhões para favorecer interesses políticos.

Os contratos em questão foram firmados entre 2010 e 2014 e envolviam a construção de bases de combustíveis. A decisão do STF não se limitou apenas a Collor; outros dois indivíduos condenados também foram alvo da mesma ordem de prisão, evidenciando a continuidade das ações da Operação Lava Jato.

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“O réu Fernando Affonso Collor de Mello, ex-presidente da República, é idoso e possui idade avançada de 75 (setenta e cinco) anos, além de comorbidades graves, como doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar, necessitando de uso diário de medicações, uso de CPAP e de visitas médicas especializadas periódicas”, escreveu a defesa no comunicado.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira 

 

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