Diferentemente de sete anos atrás, o Philadelphia Eagles celebrou sua vitória no Super Bowl na Casa Branca com o Presidente Donald Trump nesta segunda-feira.
O Eagles viajou a Washington para a tradicional volta olímpica dos campeões, tirando fotos com o presidente, presenteando-o com uma camisa do Eagles com “Trump 47” e recebendo elogios no Gramado Sul após vencer o Super Bowl LIX contra o Kansas City Chiefs em fevereiro.
No entanto, ausente da comitiva estava o quarterback estrela e MVP do Super Bowl Jalen Hurts, que teve um “conflito de agenda”, segundo um porta-voz da Casa Branca.
Na semana passada, Hurts havia evitado uma pergunta sobre se participaria pessoalmente da celebração da vitória do time no Super Bowl na Casa Branca, não respondendo enquanto estava no tapete vermelho do gala TIME 100 2025 em Nova York, dizendo apenas “Um” e olhando ao redor antes que o entrevistador agradecesse seu tempo.
Trump elogiou Hurts na Casa Branca na segunda-feira (28), chamando-o de “cara fantástico e jogador fantástico” enquanto descrevia o Eagles como um “time incrível, um grupo incrível”.
De acordo com relatos, vários outros membros-chave do time Eagles também não estavam presentes na Casa Branca, incluindo os wide receivers AJ Brown e DeVonta Smith, o linebacker Zack Baun, os defensive ends Brandon Graham e Josh Sweat e o defensive tackle Jalen Carter.
Polêmica no passado
Em 2018, durante o primeiro mandato de Trump como presidente, o Eagles decidiu não celebrar sua primeira vitória no Super Bowl na Casa Branca, uma decisão que provocou uma tempestade de críticas de Trump, que falsamente acusou o Eagles de se ajoelhar durante “The Star-Spangled Banner” naquele ano e desrespeitar o Hino Nacional de outras formas antes de desconvidar todo o time.
Durante sua estadia em Washington, o Eagles também visitou o Cemitério Nacional de Arlington, onde prestou “respeitos àqueles que fizeram o sacrifício supremo por nosso país depositando uma coroa no Túmulo do Soldado Desconhecido”, disse o proprietário do time, Jeffrey Lurie, em um comunicado.
“Nosso tempo na capital da nação serviu como um grande lembrete dos valores fundamentais que aproximaram tanto nossa equipe – sacrifício, altruísmo e disciplina”.
Um jogador que esteve presente foi o running back do Eagles, Saquon Barkley, que no domingo havia sido visto passando tempo com Trump. Barkley e Trump foram vistos desembarcando do Marine One em Nova Jersey antes de jogarem golfe no Trump National Golf Club em Bedminster.
Barkley depois recorreu às redes sociais para responder àqueles que questionavam sua decisão de encontrar e jogar golfe com Trump.
Durante as festividades de segunda-feira na Casa Branca, Trump vocalizou seu apoio à jogada “Tush Push”, que o Eagles popularizou mas que potencialmente pode ser banida ainda este ano pelos proprietários da NFL.
A infame jogada tornou-se polarizadora em toda a NFL, mas as equipes votarão se ela continuará sendo uma jogada permitida no futuro após uma moção ter sido apresentada para bani-la.
E Trump disse que apoia a liga mantê-la. “Espero que mantenham essa jogada, Técnico (Nick Sirianni). Estão falando em se livrar dessa jogada, eu entendo. Eles deveriam mantê-la”, disse Trump.
“Eu gosto dela. É meio que empolgante e diferente”. Depois que Trump falou, o técnico do Eagles, Sirianni, disse: “Obrigado, Sr. Presidente, por nos receber aqui. E também agradecemos o apoio ao tush push”.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Sem o MVP, Eagles visitam Donald Trump na Casa Branca no site CNN Brasil.
