VATICANO, 2 MAI (ANSA) – O presidente de Israel, Isaac Herzog, visitou a delegação apostólica do Vaticano em Jerusalém, nesta sexta-feira (2), e assinou o registro de condolências pela morte do papa Francisco.
A comitiva israelense chegou por volta das 10h da manhã (horário local) e se reuniu com o representante diplomático do Vaticano, núncio monsenhor Adolfo Tito Yllana.
Segundo o jornal “Osservatore Romano”, Herzog quis “lembrar aos diplomatas do Vaticano sua admiração pela profunda humanidade e humildade do falecido Pontífice, juntamente com seu pesar por não ter podido encontrá-lo durante sua recente visita à Itália”.
Em nota divulgada pelo gabinete de Herzog no X, o líder israelense também expressou suas condolências às comunidades católicas da Terra Santa e do mundo em geral e ressaltou sua esperança de que as orações do falecido Papa pela libertação dos reféns se realizem em breve”.
“Que suas orações por justiça e paz se realizem prontamente na libertação imediata dos reféns de Israel, que estão sendo cruelmente mantidos em um crime flagrante contra a humanidade, a ética e o próprio Deus; na erradicação do ódio e do extremismo; e em um mundo de crescente compaixão, no espírito dos profetas hebreus e no legado espiritual compartilhado pela humanidade”, concluiu o texto.
A visita ocorreu após o governo israelense decidir excluir uma publicação nas redes sociais que oferecia condolências pelo falecimento do argentino, morto em 21 de abril. Em meio à polêmica, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu permaneceu em silêncio, enquanto Herzog dedicou uma breve mensagem ao líder da Igreja Católica. Posteriormente, embaixador de Israel na Santa Sé, Yaron Sideman, participou da despedida do líder da Igreja Católica representando seu país, após uma exceção ser concedida devido à importância de Jorge Bergoglio, tendo em vista que, “normalmente, representantes oficiais do Estado de Israel são proibidos de participar de atividades formais no sábado”.
(ANSA).