O delegado Alesandro Barreto, coordenador do Laboratório Cibernético do Ministério da Justiça, declarou nesta segunda-feira (5) que a investigação contra planos de atentado a bomba no show da cantora pop Lady Gaga está apenas na primeira etapa.
“Se fez a busca e apreensão para identificar outros elementos, para buscar mais integrantes e para responsabilizar essas pessoas que estão por trás de uma rede de ódio”, explicou em entrevista ao Live CNN.
O investigador também destaca que muita gente que pratica crime de ódio online ‘acredita que se esconde por trás de uma conexão de internet’, “mas não vai ficar impune”, em referência aos investigados alvos da operação Fake Monster.
“Identificou-se um grupo e solicitou busca e apreensão nas residências para encontrar material e com certeza isso vai ter um desdobramento em outras ações. Nos preocupa muito, mas estamos vigilantes, que não só esse grupo, mas outros grupos que já foram desmantelados recentemente com o caso da “Adolescência Segura”, da “Desfaçatez”, o próprio caso de um morador de rua queimado no Rio e foi transmitido ao vivo”, detalhou o coordenador do Ciberlab, da Diretoria de Operações do MJ.
Barreto também reforçou a importância das denúncias anônimas. Uma ligação para o disque-denúncia foi crucial para a polícia descobrir o plano de atentado no show de Lady Gaga, conforme apuração do analista Pedro Duran. A pessoa, que ligou para o número 181, deu elementos que foram cruciais para a investigação, ampliada em Brasília e compartilhada ao Rio de Janeiro.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Não tem impunidade, diz delegado sobre plano de ataque em show de Lady Gaga no site CNN Brasil.