Os preços do petróleo subiram novamente nesta sexta-feira (9), um dia depois do anúncio de um acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido, visto como o primeiro sinal de uma trégua na ofensiva tarifária do presidente americano, Donald Trump.
O preço do barril de Brent do Mar do Norte para entrega em julho fechou em alta de 1,70%, a 63,91 dólares.
Seu equivalente americano, o barril de West Texas Intermediate, para entrega em junho, subiu 1,85%, a 61,02 dólares.
Na quinta-feira, Trump anunciou um acordo que reduzirá as tarifas sobre automóveis de luxo e eliminará por completo a taxação de 25% sobre o aço e o alumínio britânicos, mas manterá um imposto básico de 10% sobre os produtos do Reino Unido.
Em troca, o Reino Unido abrirá seus mercados para a carne bovina e os produtos agrícolas americanos.
Após semanas de uma escalada nas tensões entre Washington e Pequim, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, e o representante comercial, Jamieson Greer, se reunirão durante o fim de semana em Genebra com o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng.
“80% de tarifas para a China parece correto! Depende de Scott B.”, escreveu Trump em sua plataforma, Truth Social, em alusão à pessoa que conduzirá as negociações em nome de Washington.
China e Estados Unidos são os dois principais consumidores de petróleo do mundo, e a solidez econômica destes países tem grande influência na demanda e nos preços do petróleo.
A alta nos preços do petróleo também tem a ver com o fato de que “o Tesouro americano sanciona uma terceira refinaria chinesa”, segundo analistas da DNB.
Na quinta-feira, o Tesouro americano anunciou que Washington sancionou a “Hebei Xinhai Chemical Group Co. e três operadores de terminais portuários na província de Shandong por seu papel na compra ou para facilitar a entrega de centenas de milhões de dólares de petróleo iraniano”, no âmbito de sua política de “pressão máxima” sobre as exportações de petróleo iraniano.
pml-tmc/db/nn/mvv/am