O primeiro-ministro em final de mandato da Albânia, o socialista Edi Rama, parecia estar a caminho de obter nesta segunda-feira (12) seu quarto mandato à frente do governo deste país dos Bálcãs, segundo os primeiros resultados parciais oficiais.
A União Europeia seguiu de perto as eleições, consideradas como um teste do grau de maturidade democrática da Albânia, que durante décadas esteve sob domínio de uma das ditaduras mais fechadas do mundo.
A votação, que registrou uma participação de 42,16%- contra aos 46,3% de 2021- “se desenvolveu de acordo com as normas e os padrões”, declarou na noite do domingo (11), Ilirjan Celibashi, chefe da Comissão Eleitoral Central (CEC), fazendo um apelo à “calma” e à “moderação durante a contagem dos votos, que será um processo transparente e supervisionado”.
Segundo os dados transmitidos em tempo real pela CEC, após a contagem de mais de 40% das cédulas, o partido do primeiro-ministro em final de mandato obteve 52,6% dos votos, contra 34,1% do principal bloco rival, liderado pelo ex-presidente Sali Berisha, rival histórico de Rama.
Segundo as projeções de voto, os socialistas do primeiro-ministro em final de mandato poderiam obter mais assentos no Parlamento do que em 2021, quando obtiveram 74 assentos e os democratas 59, de um total de 140.
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