
Vítima era dona de uma casa de umbanda e teve um relacionamento com o autor do crime, mas decidiu pela separação. Ela morreu na segunda-feira (12), dois dias depois das agressões, em Rio Preto (SP). Alessandra Gonçalves Muniz Machado morreu ao ser espancada por Aguinaldo dos Santos Machado em Rio Preto (SP)
Arquivo pessoal
A mulher de 46 anos que morreu ao ser espancada e arrastada por carro pelo ex-marido terminou o relacionamento após ele quebrar as imagens de orixás umbandistas dela, segundo o boletim de ocorrência da Polícia Civil, em São José do Rio Preto (SP). O crime ocorreu na noite de sexta-feira (9) e a vítima morreu na madrugada de segunda-feira (12).
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De acordo com o BO, Alessandra Gonçalves Muniz Machado era dona de uma casa de umbanda e teve um relacionamento com Aguinaldo dos Santos Machado, de 51 anos, mas relatou à polícia que decidiu pela separação.
Alessandra Gonçalves Muniz Machado morre ao ser espancada e arrastada por carro pelo ex-marido em Rio Preto
Arquivo pessoal
Conforme o registro, a mulher disse à polícia que Aguinaldo estava usando cocaína e bebendo com frequência, além de possuir atitudes intolerantes com relação à religião dela.
No dia do crime, o suspeito se encontrou com a mulher, mas passou a xingá-la de “diabo” e “satanás” e a agredi-la com socos e chutes. Depois, ele mandou que a vítima entrasse no carro. Ao tentar entrar, ela prendeu a mão na porta e foi arrastada pelo veículo.
Alessandra Gonçalves Muniz Machado morreu ao ser agredida pelo ex-marido em Rio Preto
Arquivo pessoal
A mulher foi levada à Santa Casa com ferimentos nas mãos, braços, pernas e no rosto. No hospital, a vítima pediu medidas protetivas de urgência contra o homem. O estado de saúde dela piorou e ela precisou ser encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu.
Aguinaldo foi preso no domingo (11) e levado para a carceragem da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto.
O corpo de Alessandra foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico. A mulher deixou três filhos. A ocorrência foi registrada como violência doméstica, morte suspeita, intolerância religiosa e feminicídio. A vítima será enterrada na manhã desta terça-feira (13) em Rio Preto.
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