A economia da zona do euro cresceu mais lentamente no primeiro trimestre do que o inicialmente estimado, mas o emprego se manteve bem, indicando que o bloco continua a criar vagas de trabalho apesar de anos de expansão anêmica, mostraram dados da Eurostat nesta quinta-feira (15).
O Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros três meses cresceu 0,3%, abaixo da estimativa inicial de 0,4%, mas ainda assim foi uma melhora em relação ao trimestre anterior, uma vez que o setor industrial finalmente expandiu e o crescimento do emprego também acelerou.
Em comparação com o ano anterior, a economia do bloco expandiu 1,2%, o mesmo que três meses antes, em linha com o que o BCE considera o potencial do bloco.
Embora a zona do euro tenha tido um desempenho consistentemente inferior ao dos Estados Unidos nos últimos anos, a taxa de crescimento trimestral de 0,3% é muito melhor do que a contração de 0,3% relatada nos EUA, que em grande parte foi um reflexo do aumento das importações antes das tarifas.
Enquanto isso, o nível de emprego na zona do euro cresceu 0,3% em comparação com o trimestre anterior, leitura mais alta em quatro trimestres, provavelmente aliviando os temores de que a fraqueza do crescimento poderia levar as empresas a começar a demitir funcionários.
O desemprego tem se mantido em níveis mínimos recordes durante todo o ano, frustrando algumas expectativas de que, sem perspectiva de recuperação significativa do crescimento, as empresas poderiam reavaliar seus planos de manter os funcionários.
Entre as maiores economias do bloco, a Alemanha cresceu 0,2%, a França 0,1%, a Itália 0,3% e a Espanha 0,6% no primeiro trimestre em comparação com o trimestre anterior.
Especialistas: Brasil pode liderar transição para mercado de baixo carbono
Este conteúdo foi originalmente publicado em Economia da zona do euro cresce abaixo do esperado, mas emprego se mantém no site CNN Brasil.