A Polônia informou, nesta quinta-feira (15), sobre tentativas de interferência na campanha para as eleições presidenciais através de mensagens alinhadas com a propaganda russa a três dias do primeiro turno da votação.
As autoridades polonesas, firmes aliadas da Ucrânia, alertaram, nos últimos meses, que Moscou poderia tentar interferir nas eleições de 18 de maio, mediante ciberataques e desinformação.
O prefeito de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, um pró-europeu apoiado pelos centristas no poder, lidera as últimas pesquisas. Ele é seguido pelo historiador nacionalista Karol Nawrocki, candidato da principal oposição conservadora.
O instituto nacional de pesquisas especializado em cibersegurança, NASK, assinalou ter descoberto “novas operações de informação dirigidas a desestabilizar o processo eleitoral” na Polônia.
O instituto também informou ter detectado as mesmas narrativas no Telegram, publicadas por “contas conhecidas por participar de atividades de desinformação russa”.
O NASK acrescentou que o conteúdo das publicações se concentrava publicamente em temas que polarizam os eleitores poloneses, como segurança, política externa, migração e a situação socioeconômica.
A Polônia, um país de 37 milhões de habitantes, é membro da União Europeia (UE) e da Otan.
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