Desde quinta-feira (22) mais de 71,8 mil menções ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em português foram feitas no X (antigo Twitter), sites de notícias, blogs, além de páginas abertas no Facebook, Reddit, e contas de notícias e políticos no Instagram. Os dados são da consultoria Bites.
O desempenho das menções sobre o tema se dá após a alta da alíquota do IOF em operações como compra de dólar, cartões internacionais, investimentos no exterior e aportes em previdência privada acima de R$ 50 mil mensais.
“É um aumento relevante [de publicações nas redes] em relação à média diária”, destacou a Bites.
Ao analisar os dados em uma busca mais ampla, foram 144 mil menções nas redes em temas tributários e referentes a aumento de impostos desde quinta.
Ainda assim, a Bites pontuou que o desempenho ficou longe do pico registrado em janeiro, quando houve discussões em torno de uma eventual taxação do Pix. Nesse caso, foram 261,4 mil menções em 15 de janeiro e 108 mil menções no dia 10 do mesmo mês.
A alta recente, no entanto, se aproximou do volume de menções a temas tributários quando houve isenção na tarifa de alimentos, com 85,2 mil publicações em 7 de março, e quando o governo confirmou a medida de isentar do imposto de renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil, com 93,9 mil posts em 18 de março.
Segundo a consultoria, entre os parlamentares que falaram publicamente sobre o imbróglio envolvendo o IOF nas redes estão 15 deputados federais e 1 senador.
“Em geral, eles criticaram o governo pelo aumento de imposto ou pelo vaivém e a dificuldade de apresentar um plano fiscal consistente”, disse a Bites.
Só um deputado, Bohn Gass (PT), saiu em defesa do governo do presidente Lula.
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