Céline Dion se apresenta na Olimpíada dois anos após se afastar dos palcos por descoberta de doença rara

A espera pela volta de Céline Dion, 56 anos, aos palcos valeu a pena. A apresentação da cantora canadense na abertura da Olimpíada de Paris 2024, nesta sexta-feira, 25, foi considerada o ponto alto da solenidade.

A artista emocionou ao interpretar lindamente a canção “Hymne A L’Amour”, mundialmente conhecida na voz de Édith Piaf (1915 – 1953), icônica cantora francesa e autora da letra, escrita em 1950, e música de Marguerite Monnot (1903 – 1961).

Céline estava afastada dos palcos desde 2919 por conta de problemas de saúde, se mantendo longe das apresentações devido à pandemia da Covid-19, e não retomou agenda de shows devido à descoberta, há pelo menos dois anos, de uma síndrome rara que enrijece músculos e articulações.

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Em 2021 Céline Dion começou a preocupar família e amigos por não mais conseguir executar movimentos simples. Com o passar do tempo, ela foi perdendo a capacidade de andar e, após investigação clínica, a artista foi diagnosticada com a síndrome de stiff-person, ou síndrome da pessoa rígida.

Desde então, a artista se mantinha reclusa, longe das apresentações e de aparições públicas. 

Neste ano de 2024, o documentário “Eu Sou: Céline Dion” sobre a vida e a doença da cantora foi lançado pela Prime Video. Na produção, ela relata as dificuldades de enfrentar a doença e até chegou a sofrer uma crise durante uma das gravações.

Em 2016, a artista sofreu a perda do marido, René Angélil, dois dias antes de ele completar 74 anos, vítima de câncer de garganta, contra o qual lutou desde 1998. Ele chegou a ser considerado curado, mas o câncer voltou dois anos antes da morte.

Céline e René foram casados por 21 anos. O romance causou certa polêmica, já que o produtor musical era 26 anos mais velho que a parceira. O casal teve três filhos: René-Charles, atualmente com 23 anos, e os gêmeos, Nelson e Eddy, de 13. 

‘Hymne A L’Amour’ versão brasileira

Para quem não sabe, ou não lembra, a música cantada por Céline Dion na abertura da Olimpíada de Paris 2024 tem versão brasileira. “Hymne A L’Amour”, ou “Hino ao Amor” foi gravada por ícones como Maysa (1933 – 1977) e Dalva de Oliveira (1917 – 1972). 

Originalmente escrita em 1950, “Hymne A L’Amour” ganhou versão brasileira pelo compositor paulista Odayr Marsano nove anos depois, “Hino ao Amor”, com a mesma melodia, porém com letra nova.

A canção em português foi gravada inicialmente por artistas como Roberto Luna, Morgana de Copacabana e Wilma Bentivegna, mas fez sucesso mesmo nas rádios brasileiras na voz de Maysa.

Já em 1965, a música foi relançada por Dalva de Oliveira, no disco “Rancho da Praça Onze”, e voltou a fazer sucesso.

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