Entenda como Datena e Tabata passaram de aliados a concorrentes pela Prefeitura

Após serem aliados em um primeiro momento, o jornalista José Luiz Datena (PSDB) e a deputada federal Tabata Amaral (PSB) serão concorrentes na disputa à Prefeitura de São Paulo.

Ambos têm convenções marcadas para este sábado (27). A do PSB está programada para acontecer às 9h, na zona norte da capital paulista, e a do PSDB, às 10h, na zona sul.

O objetivo inicial da pré-campanha de Tabata era unir forças com Datena e anunciá-lo como vice na chapa.

Para isso, a deputada fez um convite — que foi prontamente aceito pelo jornalista: ele trocou de partido, indo do PDT para o PSB.

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Posteriormente, após quatro meses, Datena fez uma troca: foi para o PSDB.

Mesmo com a mudança, Tabata continuava afirmando que ele seria seu vice e que a chapa estava fortalecida com isso.

“Nosso projeto para São Paulo está cada vez mais forte. Tenho muito orgulho da parceria que venho construindo com o Datena ao longo dos últimos meses. Sua ida para o PSDB fortalece a nossa candidatura e muito me honra”, declarou Tabata em 3 de abril.

No mesmo dia, que marcava a véspera da filiação de Datena aos tucanos, auxiliares da deputada anunciavam que, no evento, aconteceria o anúncio de que ele seria seu vice. Entretanto, mesmo com Tabata ao seu lado, o apresentador desconversou sobre o assunto durante seu anúncio no PSDB.

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Em maio, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, disse à CNN que Datena seria pré-candidato pelo partido, o que veio a se confirmar no mês seguinte. Na ocasião, o jornalista afirmou que iria “até o fim” na disputa.

Já no começo de julho, os dois trocaram farpas sobre a possível aliança.

Segundo Datena, foi Tabata que lhe jogou “no coloco do PSDB, e não o contrário”.

“Ela insistiu, eu fui para o PSDB. Se o PSDB me convidou para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB”, declarou o jornalista.

Ao rebater a declaração, a deputada afirmou que esperaria até este sábado para que o PSDB honrasse o acordo e indicasse seu vice. “A gente mantém nossa palavra e não volta atrás. Eles [PSDB] é que têm que explicar por que recuaram e se vão continuar recuando”, citou na ocasião.

Agora, os quase aliados estarão em lados opostos, disputando votos em 6 de outubro.

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