Secretaria explica laudo que fez mulher acreditar em gravidez gemelar no RJ

Após repercussão do caso de Kathelen Tavares, que acreditava estar grávida de gêmeos, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro explicou que, durante o parto realizado no Hospital Municipal Mariska Ribeiro, foi verificado que se tratava de uma gestação única, e não gemelar, como apontavam exames pré-natais.

Segundo a instituição, a cesariana foi acompanhada por equipe médica e de enfermagem, e foi constatado que a paciente possuía somente uma placenta e um cordão umbilical. A direção do hospital também ressaltou que a paciente recebeu assistência durante todo o processo sem complicações cirúrgicas.

O caso ganhou atenção após Kathelen, que já é mãe de gêmeas, afirmar que desde o início da gravidez havia recebido laudos médicos confirmando uma nova gestação gemelar. A mãe do bebê afirmou que durante o pré-natal, realizado na Clínica da Família, os registros indicavam a presença de dois fetos e dois batimentos cardíacos distintos.

A jovem chegou a ser informada de que ambas as bebês estavam saudáveis e se desenvolvendo normalmente.

A surpresa veio na última sexta-feira (28/03), quando Kathelen entrou em trabalho de parto e, ao dar à luz, ouviu somente um bebê chorar. Pouco depois, foi avisada de que não havia outro feto. A notícia provocou choque e angústia, levando a família a questionar o que pode ter ocorrido ao longo da gestação.

Em resposta, o SMS esclareceu que, durante as consultas pré-natais realizadas na unidade, foi esclarecido à paciente que dois batimentos cardiofetais podem ser, na verdade, do mesmo feto, captados em diferentes pontos do abdome. A placenta retirada no parto foi enviada para análise a fim de confirmar que realmente se tratava de uma gestação única, e não gemelar.

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