VATICANO, 24 ABR (ANSA) – O mundo irá acompanhar no próximo sábado (26) o funeral do papa Francisco na Basílica São Pedro, no Vaticano, a partir das 10h (5h em Brasília). Para acompanhar a cerimônia, as mais de 170 delegações internacionais previstas, das quais 130 já estão credenciadas, serão posicionadas de acordo com o protocolo definido no manual da Santa Sé.
A primeira fila é reservada para a delegação da Itália, nação da qual cada papa é primaz, e também para a comitiva do país de origem do pontífice falecido, neste caso, a Argentina. Assim, a ordem será: o presidente da República Italiana, Sergio Mattarella; o presidente do Senado, Ignazio La Russa; o da Câmara dos Deputados, Lorenzo Fontana; a primeira-ministra, Giorgia Meloni; e a chefe da Corte Constitucional, Silvana Sciarra.
Em seguida, virá a delegação argentina, que até o momento confirmou apenas a presença do presidente Javier Milei.
O protocolo indica que a próxima fila é dedicada aos soberanos católicos, portanto, o rei Felipe da Espanha, com a rainha consorte, Letícia, além do grão-mestre da Ordem de Malta, John T. Dunlap.
Seguem então os soberanos não católicos, como os da Noruega, Suécia, Holanda e Bélgica, seguidos dos que estão na linha de sucessão, caso do príncipe William do Reino Unido.
A fila seguinte é reservada aos chefes de Estado, que serão posicionados de acordo com a ordem alfabética dos países, tendo como base o idioma francês. Assim, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; a primeira-dama, Rosângela “Janja” da Silva; e os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, respectivamente; o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, além da presidente do Banco dos Brics, Dilma Rousseff, e do assessor especial da Presidência, Celso Amorim, estarão entre os primeiros.
Já a comitiva do chefe de Estado dos EUA, Donald Trump, estará ao lado da francesa, liderada por Emmanuel Macron, enquanto mais atrás, a representante da Rússia, a ministra da Cultura, Olga Lyubimova, não deverá estar muito distante da delegação da Ucrânia, liderada pelo presidente Volodymyr Zelensky, acompanhado de sua esposa, Olena Zelenska.
As filas finais são destinadas aos representantes de religiões não católicas, como a delegação da Universidade e Mesquita Al-Azhar, a mais importante do Islã Sunita. (ANSA).