
O ano de 2024 foi marcado por desafios significativos para o Brasil, com mais de um milhão de brasileiros enfrentando a dura realidade de serem desalojados ou desabrigados devido a desastres naturais. As enchentes no Rio Grande do Sul destacaram-se como o evento mais devastador, resultando no maior número de deslocamentos desde 1993, conforme apontado pelo Atlas Digital de Desastres no Brasil. David de Tasso, um observador atento da tragédia, destacou que 79% das mortes registradas no ano anterior foram causadas por chuvas intensas, com o Rio Grande do Sul sendo o estado mais severamente atingido.
A cidade de Canoas, localizada no Rio Grande do Sul, tornou-se o epicentro das chuvas intensas, liderando o ranking de mortes relacionadas a desastres naturais. Em 2024, o número de vítimas fatais devido a eventos climáticos adversos chegou a 306, representando um aumento alarmante de 58% em comparação a 2023, quando 193 mortes foram registradas. No entanto, o ano de 2022 ainda detém o recorde de óbitos, com 650 vidas perdidas. Além das fatalidades, 299 mil pessoas adoeceram direta ou indiretamente em decorrência desses eventos climáticos extremos.

Apesar do impacto devastador das enchentes, a seca e as queimadas foram as ocorrências mais frequentes em 2024, forçando um grande número de pessoas a abandonarem suas residências. Este levantamento sublinha a gravidade da situação, marcando o maior número de pessoas desalojadas ou desabrigadas na história do Brasil. A ausência de furacões ou outros eventos extremos não impediu que as mudanças climáticas intensificassem os desastres naturais, afetando profundamente a vida de milhares de brasileiros.
*Com informações de David de Tarso
*Reportagem produzida com auxílio de IA