O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicou que a taxa Selic, atualmente fixada em 14,75% ao ano, deve se manter elevada por um período prolongado. Ele ressaltou que as decisões sobre a taxa de juros nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) estarão condicionadas a novos dados econômicos e de inflação que possam surgir. Galípolo também enfatizou a importância de agir com cautela, considerando a incerteza no cenário internacional. “O momento é de reunir informações com parcimônia”. As declarações foram dadas durante o evento Annual Brazil Macro Conference, promovido pelo banco Goldman Sachs, em São Paulo.
Ele destacou que a flexibilidade nas decisões é crucial, uma vez que a taxa de juros elevada já está impactando a atividade econômica do país. O presidente do Banco Central alertou para a necessidade de monitorar a situação antes de implementar novas medidas. Recentemente, o Copom decidiu aumentar a Selic em 0,5 ponto percentual em sua reunião de maio, marcando o sexto aumento consecutivo desde setembro de 2024, acumulando 4,25 pontos.

Essa sequência de elevações reflete a preocupação com a inflação e a necessidade de controlar a economia em um ambiente desafiador. A ata da última reunião do Copom reiterou a importância de manter uma postura cautelosa e flexível diante das incertezas econômicas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias